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Atraídos pelas notáveis condições naturais de defesa do morro do castelo, os seus primeiros ocupantes ter-se-ão aqui fixado no início do 3º milénio a. C.

Os romanos reforçaram a atalaia proto-histórica, deixando inúmeros vestígios, destacando-se as cisternas e as lápides epigrafadas. Também os árabes vieram a fortalecer a alcáçova, que viria a cair no domínio cristão após 1147.

Do castelo medieval restam apenas os vestígios românicos da igreja (classificados como Monumento Nacional) e a cerca que defendia uma torre de menagem. Por volta de 1519, a primitiva torre deu lugar ao novo Palácio dos Alcaides, mandado construir por D. Manuel I, que subsistiu até ao terramoto de 1755.

Ao longo da sua vida, a fortaleza desempenhou papéis de relevo em importantes acontecimentos nacionais: esteve cercada pelo Mestre de Avis em 1384, foi tomada por D. António Prior do Crato, em 1589, integrou as Linhas de Torres Vedras em 1810 e foi palco da Batalha de Torres Vedras, em 1846, no contexto da guerra civil da Patuleia.

Apesar do seu estado de ruína, o Castelo continuou a funcionar como aquartelamento de tropas regulares até ao final do século XIX, tendo sido alvo de várias reparações.

Em 1957, foi classificado como Imóvel de Interesse Público.

endereço

Largo Coronel Morais Sarmento, Torres Vedras

horario

Setembro a junho
Terça-feira a domingo: 10h00 às 18h00 (última entrada às 17h30)

Julho e agosto
Terça-feira a domingo: 10h00 às 19h00 (última entrada às 18h30)

Encerramento nos feriados: 1 de janeiro, domingo e terça-feira de carnaval, domingo de páscoa, 1 de maio, 24 e 25 de dezembro